Cânon Romano (Oração Eucarística I): Tudo o que você precisa saber

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O Cânon Romano, também conhecido como Oração Eucarística I, desempenha um papel fundamental na liturgia da Missa.

Neste artigo, exploraremos tudo o que você precisa saber sobre essa antiga oração, desde sua origem e estrutura até suas principais características e seu significado espiritual.

Descubra a importância do Cânon Romano na tradição católica e como ele enriquece a celebração da Eucaristia.

O que é o Cânon Romano (Oração Eucarística I)?

Essa oração solene e venerável busca elevar a adoração e a gratidão dos fiéis à presença real de Cristo na Eucaristia.

O Cânon Romano, também conhecido como Oração Eucarística I, é uma das principais orações litúrgicas na tradição católica. É recitado pelo sacerdote durante a Missa, logo após a consagração do pão e do vinho na Eucaristia. O Cânon Romano remonta aos primeiros séculos do cristianismo e é considerado um tesouro da fé católica.

Ele inclui uma série de invocações, orações e ações de graças, expressando a oferta sacrifical de Cristo e a união dos fiéis com Ele. Saiba mais sobre a Oração Eucarística II clicando aqui.

Quando surgiu o Cânon Romano (Oração Eucarística I)?

O Cânon Romano é considerado uma das orações mais antigas e veneráveis ​​da tradição católica.

O Cânon Romano, também conhecido como Oração Eucarística I, tem suas origens nos primeiros séculos do cristianismo. Sua forma atual começou a tomar forma no século IV e foi amplamente utilizado na liturgia romana a partir do século VII.

Embora tenha sofrido algumas modificações ao longo dos séculos, mantém elementos essenciais que remetem à sua origem antiga. Saiba mais sobre o Concílio Vaticano I clicando aqui.

Essa oração eucarística tem sido transmitida de geração em geração, conectando os fiéis contemporâneos com os primeiros cristãos que a recitaram em sua fé e adoração.

Quem criou o Cânon Romano (Oração Eucarística I)?

Diversas influências contribuíram para a formação do Cânon Romano, como tradições judaicas, liturgias orientais e escritos patrísticos.

O Cânon Romano, ou Oração Eucarística I, não foi criado por uma pessoa específica. Sua evolução e desenvolvimento ocorreram ao longo dos primeiros séculos do cristianismo, em resposta às necessidades e práticas litúrgicas da Igreja dos primeiros séculos.

Portanto, o Cânon Romano é resultado de um processo litúrgico orgânico que ocorreu ao longo do tempo, refletindo a devoção e a crença da comunidade cristã romana e, posteriormente, da Igreja universal. Conheça os documentos do Concílio Vaticano II clicando aqui.

Qual é a diferença entre o Cânon Romano e a Oração Eucarística I?

Afinal, qual a diferença entre os dois termos? Será que existe diferença, de ato? Veja abaixo para entender mais:

O termo “Cânon Romano” e “Oração Eucarística I” são frequentemente usados de forma intercambiável para se referir à mesma oração litúrgica na tradição católica romana. Ambos se referem à principal oração eucarística recitada durante a Missa, após a consagração do pão e do vinho.

A designação “Cânon Romano” enfatiza sua origem e uso específico na liturgia romana.

Já “Oração Eucarística I” é uma denominação mais genérica, referindo-se à primeira oração eucarística aprovada pela Igreja Católica após o Concílio Vaticano II.

Quer saber mais sobre a Igreja? Confira a história dos Padres Apostólicos clicando aqui.

O que mudou no Cânon Romano (Oração Eucarística I) depois do Concílio Vaticano II?

O objetivo principal das mudanças no Cânon Romano com o Concílio Vaticano II foi promover uma participação mais ativa dos fiéis na liturgia.

Após o Concílio Vaticano II, o Cânon Romano, ou Oração Eucarística I, passou por algumas alterações. Foram introduzidas algumas adições, como a invocação dos santos e a menção dos apóstolos e mártires. Além disso, algumas alterações foram feitas para enfatizar a comunidade e a assembleia de fiéis presentes na celebração.

Essas modificações buscaram reforçar a compreensão da Eucaristia como um banquete compartilhado e uma ação de graças coletiva.

No entanto, é importante notar que as mudanças foram relativamente sutis, preservando a estrutura e a essência do Cânon Romano original. Conheça o primeiro catecismo da Igreja, o Didaquê, clicando aqui.

Qual é a diferença da Oração Eucarística I das outras orações eucarísticas?

O Cânon Romano é considerado um tesouro da fé católica, com suas palavras veneráveis e estrutura tradicional.

A Oração Eucarística I (ou Cânon Romano) difere das outras orações eucarísticas pela sua antiguidade e solenidade. Enquanto as outras orações foram introduzidas ou modificadas após o Concílio Vaticano II, o Cânon Romano remonta aos primeiros séculos do cristianismo.

Além disso, o Cânon Romano possui uma sequência litúrgica fixa e é mais longo em comparação com outras orações eucarísticas.

Sua linguagem rica e suas invocações ressaltam a oferta sacrifical de Cristo e a união dos fiéis com Ele de maneira solene e reverente. Aprenda a rezar melhor com o livro gratuito do Pe. Paulo Ricardo: Ensinai-nos a Orar.

Quando se deve usar a Oração Eucarística I (Cânon Romano)?

Conforme mencionado pelo blog Pílulas Litúrgicas, a instrução do missal romano define quando se deve usar a oração eucarística I.

De acordo com as diretrizes litúrgicas, a Oração Eucarística I (Cânon Romano) pode ser usada em todas as celebrações do Ano Litúrgico, quando são utilizados os prefácios próprios de cada tempo (Advento, Natal, Quaresma, Páscoa, etc.), pois não possui um prefácio específico.

No entanto, existem quatro ocasiões em que seu uso é mais indicado. São elas:

  1. Nas celebrações que possuem a parte “Em comunhão” (Communicantes): Natal e sua Oitava, Epifania do Senhor, Missa da Ceia do Senhor, da Vigília Pascal até o II Domingo da Páscoa, Ascensão do Senhor e Pentecostes.
  2. Nas Missas enriquecidas com a parte “Recebei, ó Pai” (Hanc igitur): novamente na Missa da Ceia do Senhor e da Vigília Pascal até o II Domingo da Páscoa, além das Missas rituais (nos Escrutínios, do Batismo, da Confirmação, das Ordenações, do Matrimônio, da Bênção de Abade ou Abadessa, da Consagração das Virgens, da Profissão Religiosa Perpétua e da Dedicação de igreja).
  3. Nas celebrações dos Apóstolos e Santos mencionados na própria Oração: o Cânon Romano menciona 40 santos (mais São José, recentemente adicionado), divididos em dois grupos: no Communicantes invocam-se a Virgem Maria (e São José), doze Apóstolos e doze Mártires; e no Nobis quoque se recorre a João Batista, sete santos homens e sete santas mulheres.
  4. Nos domingos, a menos que seja preferível usar a Oração Eucarística III por motivos pastorais.

Quer conhecer mais sobre a Igreja? Confira a Doutrina Social da Igreja clicando aqui.

Partes da Oração Eucarística I (Cânon Romano)

A Oração Eucarística I, também conhecida como Cânon Romano, é composta por várias partes que compõem a oração litúrgica central da Missa. Aqui está uma descrição de algumas dessas partes:

  1. Prefácio: A Oração Eucarística I começa com um prefácio, uma introdução solene e de ação de graças ao Pai, que destaca os motivos específicos da celebração.
  2. Preambula: O sacerdote inicia a oração eucarística com palavras introdutórias, como “Vós sois verdadeiramente santo, ó Deus” ou “Nós vos damos graças, Pai todo-poderoso”.
  3. Consagração: Em seguida, o sacerdote recita as palavras de Jesus na Última Ceia, consagrando o pão e o vinho, transformando-os no corpo e no sangue de Cristo.
  4. Anamnese: O sacerdote faz uma recordação agradecida dos mistérios da redenção e da ressurreição de Cristo, trazendo à memória o sacrifício de Jesus na cruz.
  5. Intercessões: O sacerdote faz intercessões pela Igreja, pelos vivos e pelos falecidos, pedindo a Deus que os abençoe e os conduza à vida eterna.
  6. Doxologia final: A oração culmina com uma doxologia, um louvor solene à Santíssima Trindade, proclamando a glória e a grandeza de Deus.

Essas partes se entrelaçam em uma oração litúrgica profunda, que reconhece a presença real de Cristo na Eucaristia e oferece adoração e ação de graças a Deus. Para saber mais sobre a Igreja, confira um resumo da encíclica Rerum Novarum clicando aqui.

Quais santos são citados no Cânon Romano (Oração Eucarística I)?

Na oração eucarística I, vários santos são citados nominalmente. Veja abaixo a lista completa:

Os santos citados na Oração Eucarística I são: Pedro e Paulo, André, Tiago e João, Tomé, Tiago e Filipe, Bartolomeu e Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Sisto, Cornélio e Cipriano, Lourenço e Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião, João Batista e Estevão, Matias e Barnabé, (Inácio, Alexandre, Marcelino e Pedro, Felicidade e Perpétua, Águeda e Luzia, Inês, Cecília, Anastácia.

São citados os 12 apóstolos e uma série de outros santos que muitas pessoas, no entanto, não conhecem. O site National Catholic Register compilou uma pequena biografia de todos eles. Confira:

  1. Lino: O segundo papa após São Pedro (cujo nome aparece imediatamente após São José no Cânon), do qual sabemos muito pouco.
  2. Cleto: Assim como Lino, um papa dos primeiros tempos — o terceiro, incluindo São Pedro. Frequentemente confundido em listas antigas com “Anacleto”.
  3. Clemente: De acordo com a tradição, Clemente foi ordenado por São Pedro e se tornou o Sumo Pontífice após Cleto. Confira uma biografia de São Clemente aqui.
  4. Sisto: O primeiro papa com esse nome (surpreendentemente, outros cinco adotariam esse nome, incluindo o patrono, sem surpresa, da Capela Sistina) e outro mártir dos primeiros tempos.
  5. Cornélio: Um papa-mártir (falecido em 253) que é comemorado em uma Memória no dia 16 de setembro. Um ardente defensor não apenas da Fé em geral, mas de sua própria autoridade papal em particular.
  6. Cipriano: Bispo de Cartago e mártir (falecido em 258). Algumas de suas cartas e Atos ainda existem e são usados no Ofício Divino, proporcionando uma leitura edificante.
  7. Lourenço: Não precisa de apresentação. Depois de São Pedro e São Paulo, o santo padroeiro dos primeiros tempos de Roma e um dos santos mais famosos de todos os tempos.
  8. Crisógono: Um mártir muito antigo que parece ter sido leigo e catequista. Assim como Lourenço, de enorme importância para a Igreja nascente em Roma e mártir, tendo sido jogado ao mar após a decapitação.
  9. João e Paulo: Não se trata de uma repetição dos Apóstolos, São João, o “Discípulo Amado” e “O Apóstolo dos Gentios”, mas irmãos que serviam no Império Romano como oficiais.
  10. Cosme e Damião: Outro par de irmãos e mártires, conhecidos como “os sem dinheiro” por sua recusa em receber pagamento por seus serviços médicos. (Eles são os patronos de médicos, enfermeiros, cirurgiões, dentistas e, inexplicavelmente, confeiteiros).
  11. Estêvão: O protomártir e o primeiro dos “Sete Diáconos” nos Atos dos Apóstolos, cuja morte se assemelha de perto à de Nosso Senhor.
  12. Matias: O homem escolhido para substituir Judas Iscariotes (também mencionado nos Atos).
  13. Barnabé: Sempre considerado e celebrado como um Apóstolo (embora não como “um dos Doze”) e o último nome mencionado nas Sagradas Escrituras a aparecer no Cânon. Confira uma biografia de São Barnabé aqui.
  14. Inácio: Com este grande santo, entramos na era pós-apostólica e na era patrística. Diz-se que foi discípulo de São João Apóstolo e é a ponte entre os últimos Apóstolos e o surgimento maior da Igreja Sofredora, neste caso, sob o Imperador Trajano.
  15. Alexandre: Assim como Inácio, um bispo oriental dos primeiros tempos, neste caso, de Alexandria (ele foi o predecessor imediato de Santo Atanásio). Ele subjulgou a heresia ariana — e o próprio Ário.
  16. Marcelino: Assim como João e Paulo e Cosme e Damião, Marcelino fazia parte de um par de santos-mártires da Igreja primitiva.
  17. Pedro: Um exorcista, amigo e confidente de São Marcelino. Este São Pedro aparentemente é o único santo no Cânon que estava apenas em “ordens menores”.
  18. Felicidade: Outra metade de um par de mártires — e a primeira mulher a aparecer no Cânon depois da Santíssima Virgem Maria. Felicitas era uma escrava grávida que foi jogada aos leões e depois executada com uma espada em 202.
  19. Perpétua: Uma mulher nobre de alta posição em Cartago que não renunciou à sua fé. Ela mostra, junto com Santa Felicidade, que qualquer pessoa, seja de alta ou baixa posição, homem ou mulher, pode alcançar a coroa do martírio.
  20. Ágata: Uma nobre siciliana, Agata, de acordo com o martirológio oficial, “após espancamentos e aprisionamentos, torturas, torção de seus membros, corte de seus seios e tortura rolando em cacos e carvões em brasa, finalmente morreu enquanto orava a Deus”.
  21. Luzia: Seu nome significa “luz”, apesar de ter ficado cega, ter sido arrastada por bois, coberta de piche, resina e óleo fervente, e finalmente ter tido a garganta cortada durante a perseguição do imperador Diocleciano.
  22. Inês: Entre todas as mártires mulheres, talvez seja a mais famosa e certamente a mais jovem (cerca de 12 anos de idade). Seu nome significa “cordeiro”, embora ela tivesse o coração e a fé de um leão.
  23. Cecília: Santa padroeira dos músicos, geralmente retratada com um teclado, seu martírio é tão conhecido que seria injusto listar uma versão resumida dele aqui.
  24. Anastácia: Sua comemoração ocorre no Natal, o que mostra a estima em que seu culto era realizado. Junto com seu marido Publius, ela foi torturada e eventualmente morta junto com outros 270 homens e mulheres.

Recitação Inaudível do Cânon Romano na Missa Tridentina

Muitos já sabem, mas é importante ressaltar que a missa tridentina e a missa pós-CVII possuem diferenças em relação a recitação do cânon romano.

Na Missa Tridentina, há uma prática conhecida como recitação inaudível do Cânon Romano. Nesse contexto, o sacerdote recita essa parte da oração eucarística em voz baixa, sem que os fiéis presentes possam ouvir suas palavras.

Esse aspecto da Missa Tridentina enfatiza a sacralidade e o mistério do momento da consagração, quando o pão e o vinho se transformam no corpo e no sangue de Cristo.

Ao recitar o Cânon Romano em silêncio, o sacerdote concentra-se totalmente no ato litúrgico, permitindo que os fiéis se unam espiritualmente ao sacrifício de Cristo.

O padre pode recitar a Oração Eucarística I (Cânon Romano) de maneira inaudível na missa nova?

Agora você vai entender um pouco mais sobre a recitação dessa oração eucarística na missa nova.

Na Missa do Concílio Vaticano II, é proibido recitar o Cânon Romano em silêncio, sendo considerado parte essencial da liturgia que seja dito de forma audível. A Instrução Geral do Missal Romano, no número 147, recomenda até mesmo o canto das partes do Cânon para as quais há notação musical disponível.

Essa orientação busca promover uma participação mais plena e ativa dos fiéis na celebração, permitindo que ouçam e acompanhem as palavras da oração eucarística.

Dessa forma, a Missa do Vaticano II valoriza a clareza e compreensão das orações proferidas, proporcionando uma maior união entre o sacerdote e os fieis durante o rito sagrado.

Oração Eucarística I (Cânon Romano) Completa:

PE: Pai de misericórdia, a quem sobem nossos louvores, nós vos pedimos por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, que abençoeis † estas oferendas apresentadas ao vosso altar.

T: Abençoai nossa oferenda, ó Senhor!

PE: Nós as oferecemos pela vossa Igreja santa e católica: concedei-lhe paz e proteção, unindo-a num só corpo e governando-a por toda a terra. Nós as oferecemos também pelo vosso servo o papa (N.), por nosso bispo (N.) e por todos os que guardam a fé que receberam dos apóstolos.

T: Conservai a vossa Igreja sempre unida!

PE: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas (N.N.) e de todos os que circundam este altar, dos quais conheceis a fidelidade e a dedicação em vos servir. Eles vos oferecem conosco este sacrifício de louvor por si e por todos os seus e elevam a vós as suas preces para alcançar o perdão de suas faltas, a segurança em suas vidas e a salvação que esperam.

T: Lembrai-vos, ó Pai, de vossos filhos!

PE: Em comunhão com toda a Igreja, veneramos a sempre virgem Maria, mãe de nosso Deus e Senhor Jesus Cristo; e também são José, esposo de Maria, * os santos apóstolos e mártires: Pedro e Paulo, André, (Tiago e João, Tomé, Tiago e Filipe, Bartolomeu e Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Sisto, Cornélio e Cipriano, Lourenço e Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião), e todos os vossos santos. Por seus méritos e preces, concedei-nos sem cessar a vossa proteção.

T: Em comunhão com toda a Igreja aqui estamos!

PE: Recebei, ó Pai, com bondade, a oferenda dos vossos servos e de toda a vossa família; dai-nos sempre a vossa paz, livrai-nos da condenação e acolhei-nos entre os vossos eleitos.

PE: Dignai-vos, ó Pai, aceitar e santificar estas oferendas, a fim de que se tornem para nós o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, vosso filho e Senhor nosso.

T: Santificai nossa oferenda, ó Senhor!

PE: Na noite em que ia ser entregue, ele tomou o pão em suas mãos, elevou os olhos a vós, ó Pai, deu graças e o partiu e deu a seus discípulos, dizendo:

TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU CORPO, QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.

Do mesmo modo, ao fim da ceia, ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente e o deu a seus discípulos, dizendo:

TOMAI, TODOS, E BEBEI: ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR TODOS,

PRA REMISSÃO DOS PECADOS. FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM.

Eis o mistério da fé!

T: Todas as vezes que comemos deste pão e bebemos deste cálice, anunciamos, Senhor, a vossa morte, enquanto esperamos a vossa vinda!

PE: Celebrando, pois, a memória da paixão do vosso Filho, da sua ressurreição dentre os mortos e gloriosa ascensão aos céus, nós, vossos servos, e também vosso povo santo, vos oferecemos, ó Pai, dentre os bens que nos destes, o sacrifício perfeito e santo, pão da vida eterna e cálice da salvação.

T: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!

PE: Recebei, ó Pai, esta oferenda, como recebestes a oferta de Abel, o sacrifício de Abraão e os dons de Melquisedeque. Nós vos suplicamos que ela seja levada à vossa presença, para que, ao participarmos deste altar, recebendo o Corpo e o Sangue de vosso Filho, sejamos repletos de todas as graças e bênçãos do céu.

T: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!

PE: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas (N.N.) que partiram desta vida, marcados com o sinal da fé. A eles e a todos os que adormeceram no Cristo concedei a felicidade, a luz e a paz.

T: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

PE: E a todos nós, pecadores, que confiamos na vossa imensa misericórdia, concedei, não por nossos méritos, mas por vossa bondade, o convívio dos apóstolos e mártires: João Batista e Estevão, Matias e Barnabé, (Inácio, Alexandre, Marcelino e Pedro, Felicidade e Perpétua, Águeda e Luzia, Inês, Cecília, Anastácia) e todos os vossos santos. Por Cristo, Senhor nosso.

T: Concedei-nos o convívio dos eleitos!

PE: Por ele não cessais de criar e santificar estes bens e distribuí-los entre nós.

Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.

T: Amém!

Vítor Costa

Doutor em Química pela UFRJ. Copywriter e redator de conteúdo especializado em finanças e negócios. Dono do Portal Odisseu e do Podcast do Vítor. Amante de filosofia, literatura e psicologia.

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